quinta-feira, agosto 13

Cobradora valente vira "heroína popular"



Gabriela nocauteou um ladrão na noite da última segunda-feira

Só hoje, eu já contei sobre o caso mais de dez vezes e já me chamaram até de ‘Popó’”, disse, sorrindo, a cobradora Gabriella da Conceição de Oliveira Cabral, que nocauteou um ladrão na noite da última segunda-feira, em Ananindeua, após assalto à van em que ela e o irmão trabalham. Bastante machucado e baleado na perna, o acusado Cristiano Guimarães Pinheiro, 22 anos, foi levado para o Hospital Metropolitano e, a seguir, para a Seccional da Cidade Nova, onde foi autuado por roubo.

O caso foi destaque de ontem no DIÁRIO DO PARÁ e em rede nacional de televisão. O caso ganhou até proporções internacionais, com a divulgação da notícia pela TV Band News.

A coragem da jovem de 21 anos impressionou a todos. “Todo mundo me pergunta o que houve. Me parabenizam. Ganhei da TV RBA até uma bolsa de estudos em uma faculdade”, disse a jovem. Gabriella chegou a cursar o 1º semestre de Administração na Fapan, curso em que a faculdade ofertou uma bolsa de estudos à “boxeadora”, o que foi anunciado pelo apresentador Ronaldo Porto ontem na TV RBA.

Mais calma, mas ainda revoltada com tudo o que aconteceu, a jovem curtia a família e disse que agiu no momento certo graças aos ensinamentos do pai. “Na hora, eu fingi que estava chorando para tirar a atenção dele, porque eu esperava o momento certo para reagir. Meu pai, que era militar, me ensinou que se a gente acertar um golpe no queixo do alvo ele desmaia na hora”, falou Gabriella.

Waldir Cabral, 54 anos, pai de Gabi, contou que sempre aconselha os filhos a nunca regirem a assaltos, mas se perceberem que há possibilidade de atacar o criminoso, é preciso ser cauteloso.

“Eu mostro para eles que é preciso estudarmos tudo com calma. A cada passo na rua, devemos observar ao nosso redor como poderemos agir em caso de abordagem de um criminoso. É preciso fazer o assaltante acreditar que você vai colaborar e se, de repente, ele se distrair, os golpes devem ser precisos”, contou o senhor.

Gabriella queria defender o irmão

Em entrevista ao DIÁRIO, a “heroína” contou detalhes do fato:

DIÁRIO - Quando ele anunciou o assalto, quantas pessoas estavam no veículo?

Gabriella - Só havia uma senhora na van, mas em momento algum ela reagiu. Ele falava que se a gente não entregasse toda a renda do dia e a van ele nos mataria. A seguir, pegou o celular da passageira e antes de pedir o meu e o do ‘mano, eu consegui escondê-los.

DIÁRIO - Ele bateu em vocês?

Gabriella - Em mim e no meu irmão. Eu fiquei olhando para ele para tentar gravar a fisionomia para depois fazer um retrato falado. Aí ele percebeu que eu estava olhando e me agrediu.

DIÁRIO - Em que momento você decidiu reagir?

Gabriella - Quando meu irmão se jogou da van e ele apertou o gatilho. Só vi o ‘mano’ cair no chão e pensei que ele estivesse morto. Subiu uma raiva tão grande que eu não pensei em nada e avancei nele. O revólver caiu no chão e começamos a lutar. Ele me deu um chute e tentou pisar no meu rosto, mas quando foi fugir pela janela, puxei pela calça dele e apliquei vários socos. Tentei dar no queixo dele, mas não consegui.

DIÁRIO - Você percebeu logo que a arma era de brinquedo?

Gabriella - Não, eu fui para cima dele porque pensei que meu irmão estivesse morto, mas para mim a arma era de verdade. Só soube que era de brinquedo quando, fora da van, os policiais pegaram o revólver. Fiquei com tanta raiva que parti para cima.

DIÁRIO - Você teve medo?

Gabriella - Quando ele disse que ia nos levar para a avenida Independência e lá que o assalto ia começar. Ele já havia batido em nós, então eu pensei que ele ia fazer algo muito pior com a gente.

DIÁRIO - Você luta algum tipo de arte marcial?

Gabriella - Não. Mas pratiquei capoeira dos 12 aos 15 anos. Ultimamente não pratico o esporte. Só dou uns socos, de vez em quando, no saco de boxe do meu cunhado que está ali no pátio. Um vez fiquei olhando ele fazer e durante uns dias treinei lá.

DIÁRIO - Você não tem medo de vingança?

Gabriella - Olha, eu acredito muito em Deus e o que ele decidir para mim, será. (Diário do Pará)

9 comentários:

Mauritius disse...

"Na hora, eu fingi que estava chorando para tirar a atenção dele, porque eu esperava o momento certo para reagir. "

ahuahuahuaha

Makakinho disse...

A notícia até que é interessante, mas colocar como marcador, sexo e gostosa, só pode ta de brincadeira né Mauro?
Elá parece o cão chupando cana,

Mauritius disse...

oque??? duvido tu com fome!

Mauritius disse...

chupa até o cu!

Mauritius disse...

e ainda pede uns tapas na cara,
o bom do cara namorar com ela que ele já não paga a condução =]

Makakinho disse...

Se eu tiver tomando um Pramil, empurro pra dentro mesmo, mas só pra não gastar o Pramil, agora o cú eu chupo mesmo, e de canudinho!!

Mauritius disse...

gastar o pramil na bronha é foda =]

Snoopirata disse...

Tão vendo??
A onda é boxe!

Farofa disse...

Eu fico triste quando acontece isso com um ladrão... mas quando acontece com seis, sete... eu acho graça... AWAY